“Da vida não quero muito…Quero apenas saber que tentei tudo o que quis, tive tudo o que pude, amei tudo o que valia e perdi apenas o que no fundo nunca foi meu” e no fundo é isto…
É tão simples ser-se feliz.
Para quê teimar em complicar as coisas? Que raio de “panca” é esta que nos leva a racionalizar tudo em virtude do Sentir? E quando falo em Sentir falo de uma forma plena, com total consciência e de peito bem aberto. Aberto ao que tiver de vir, mas sobretudo aberto ao que tiver de ir.
Sim…aberto e recetivo.
Perceber que a vida sempre nos protegeu e sempre nos protegerá. Perceber que ela é a nossa maior aliada, mesmo que para isso nos tenha de derrubar e destruir alguns sonhos e fantasias pelo caminho. Perceber que ela tem uma lógica, e que essa lógica nunca falha, mesmo que tenha de vir o tempo para nos o provar.
Como dizia Osho ” Esquecemos completamente que há uma vida que pode ser vivida através do coração. Somos muito presos à cabeça, e porque estamos demasiado na cabeça, não fazemos qualquer sentido na expressão do amor”.
E o que é a expressão do Amor?
É ser-se grato por tudo, pelo bem que se obteve e pelo mal que se recebeu. Percebendo que tudo ensinou, mesmo que por vezes à força. Percebendo que foram perante os maiores obstáculos que fomos capazes de superar as nossas fragilidades e tornamo-nos mais fortes. Percebendo que foram nas perdas que somamos as nossas maiores vitórias, e sobretudo, percebendo que quando a vida nos tirou alguma coisa, é porque ela tinha algo dez vezes melhor para nos dar.
Então sim, ser-se grato por tudo, mesmo TUDO…
Olho para as pessoas, eu inclusive, e vejo que na maior parte do tempo reclamamos com a vida, ou porque não temos a relação que sonhamos, ou emprego que desejamos, ou porque não temos o tempo que necessitamos ou porque não temos o nível de vida que idealizamos entre outras coisas. E neste processo “doentio” de se olhar apenas para o que não deu certo, e para o que falta, perdemos a oportunidade de olharmos para o resto.
Somos tão abençoados por tantas outras coisas.
Estão vivos? só por isso já têm tanto para agradecer, porque acordar com saúde já é um privilégio enorme. Podemos ter duas posturas perante a vida: Reclamar porque tivemos de acordar cedo ou simplesmente agradecer pelo simples facto de termos acordado.
Sabem quando é que aprendemos na maior parte das vezes a sermos gratos? Quando o que achávamos certo e garantido nos é retirado, aí aprendemos a dar valor às mais pequenas coisas do nosso dia à dia.
Acordem…Aprendam a valorizar o que têm antes que a vida vos ensina da pior forma a aprendê-lo. Se há algo que aprendi é que se mudarmos a nossa forma de olhar para as coisas, as coisas para as quais olhamos mudam.
Sejam gratos por tudo. E sejam gratos principalmente por a vida não fazer as vossas vontades mas sim entender as vossas necessidades…
Tenham Fé.
“Gratidão
É um dia de sol na alma não importa o tempo lá fora”.

Rubrica “Reset” por Dra. Alexandra Almeida
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