Chegou ao fim esta experiência, foi única e deve ser repetida cada vez que nos sentimos em zona de conforto, porque faz-nos crescer mais e mais.
“Aquilo que está à nossa frente e aquilo que está atrás de nós são assuntos menores comparados com o que está dentro de nós.”
Ralph Waldo Emerson
Agradecimentos a todos os que tornaram a experiência possível:
- A minha mãe que tomou conta dos miúdos.
- Marta Oliveira que ao final do dia tirava um tempo da sua vida para ir buscar os meus miúdos.
- Tozé Pinho que ao início de cada manhã dormia menos um grande pedaço para levar os miúdos à escola.
- José Manuel Santos (Zé) e Joana Coutinho que nos albergaram no primeiro dia em sua casa e fez sentir-me como se estivesse na minha.
- Mónica Miranda que foi incansável, grande poder de dor física, sem abrir a boca para dizer “aí” ou “ui”, grande guerreira, se já te admirava pela tua entrega no dia a dia, agora ainda mais.
- Joana Freitas que iniciou o percurso conosco e infelizmente no terceiro dia o joelho pregou-lhe uma partida, mas como uma equipa é sempre uma equipa foi conosco até ao fim, prestando apoio no que fosse necessário, ajudando a que tudo estivesse em perfeitas condições para recuperarmos para o dia seguinte, outra pessoa na situação dela, talvez fosse para casa descansar, ajudar o próximo está no seu ADN.
- Amândio Lobo que veio prestar apoio à Joana Freitas, assim a mesma poder ir buscar a sua viatura a São João da Madeira e continuar a sua caminhada de uma forma muito útil para nós.
- Bombeiros, Cruz Vermelha, Caritas fizeram com que os meus pés e pernas aguentassem os 167km, impressionante a boa vontade e profissionalismo destes voluntários, se já admirava o vosso trabalho agora muito mais admiro.
- Todos os anónimos que distribuíam ao longo do caminho e gratuitamente água, café, fruta, iogurtes, bolachas e sandes.
- Os sítios onde ficamos albergados pelo caminho, todos sem exceção foram e serão recomendados por mim.
- Às pessoas que conheci pelo caminho e a qual partilhamos histórias, vivências do dia a dia.
- Os sítios que alimentarão e hidratarão estas belas máquinas que são o corpo humano.
- A experiência de Fé que presenciei na procissão das velas, vigília e comemoração de 13 de maio.
- A mim que saí do sofá para viver isto tudo.
“Quanto tempo mais deixará dormir a sua energia? Quanto mais permanecerá indiferente à sua própria imensidão?”
Bhagwan Shree Rajneesh
Fica aqui algumas fotos das vivências experimentadas:

O mundo é pequeno, enquanto conhecia um casal de Oliveira de Hospital, o João amigo meu de SJM apareceu e foi impossível não tirar uma foto com a malta.

Quando saí de casa só tinha um objetivo, sair uma vez mais da zona de conforto, partilhar e tentar perceber o que move o ser humano. Quando cheguei, o caminho deu-me grandes lições uma vez mais, daí a minha gratidão para com ele.

Hoje o meu acordar foi diferente de todos os outros dias, primeiro porque dormi no santuário a ouvir a vigília e os cânticos, depois porque conheci esta senhora de 84 anos, partilhamos histórias de vida e o mesmo chão que dormimos toda a noite. Aqui fica uma foto da alvorada às 6h49 com um sorriso fantástico para a missa das 7 horas e preparar para um dia intenso.

Finalizou a cerimonia , é hora de fechar a aventura com uma foto para mais tarde recordar. Afinal não é todos os anos que se faz 167km a pé.

Existem coisas que só se sentem e, a fé tem mostrado que movimenta multidões, por razões comuns ou diferentes umas das outras. Por aqui passaram milhares de peregrinos que decidiram deixar aqui algo que marca sua a passagem.
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Parabéns, Alexandre… venham mais desafios para superar! 🙂
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